terça-feira, 28 de setembro de 2010

Décimo Oitavo dia – tudo Relax



 Cocoricóóóóóó o galo cantou... finalmente a noite acabou. Foi meio desconfortável por causa do frio. Mas assim que o sol nasceu o calor chegou. Vamos lá. Tomamos um banho... café no hostel.. nada d+. pão, doces, Café... depois disso fizemos amizades com a galera hospedada. Papo vai daqui e de lá, fui pra cozinha preparar uma caipirinha genuinamente brasileira (lá vende velho barreiro com rótulo em espanhol.. eheh isso que o Brasil exporta). Um argentino perguntou pasmo se aquilo seria o meu café da manhã... fala sério... e desde quando eu tenho hora pra beber. Fiz só um copo, coloquei na mesa pra mostrar a preciosidade brasileiro por resto do mundo. As meninas da Argentina amaram. Um doido o Uruguai Tb gostou. A menina peluda da Catalunha Tb se amarrou... prontinho... fiz um monte de amizades eheheh. Preparei mais um monte de drinks com lima ( e não lemon) e ficamos batendo um papo. Saímos pra comprar algo pro almoço e o dia estava lindo. Pena que ninguém havia ido à praia. Compramos carne e fizemos com arroz e colocamos na mesa. Juntamos com uma salada que a argentina tinha preparado e fizemos uma boquinha deliciosa. Pra comemorar fomos beber + caipirinhas eheheh. Por fim tinha uma argentina que estava perdendo a linha. Enfim, resolvemos ir à praia... eram quase 5 da tarde. Mas ainda pegamos um sol legal enquanto ajudamos uma argentina que fazia curso de português a treinar a nova língua. Aproveitamos para ensinar algumas sacanagens genuinamente brasileiras pra ela (broma em espanhol).

A praia era linda, porém... ninguém na água. Fui eu provar e realmente... era geladíssima. Dei uns mergulhos, tomei  uns caixotes nas ondas e voltei pra areia. Foi nisso q eu reparei que novamente só havia eu de sunga na praia... grrr fala serio, esse povo deve ter tudo as coxas brancas ehehhe. Conversando com uma espanhola que descobrimos que ela também estava frustrada visto que não poderia fazer topless. Eu incentivando dizendo que eu também era diferente de sunga mas ela não se convenceu.
A noite foi caindo e abandonamos a praia e fomos dar mais uma voltinha pela cidade... numa feirinha de artesanato e realmente o lugar era mágico. Pena que junto com a noite chega o frio. Voltamos para o camping. Batemos mais alguns papos... falamos umas bromas (sacanagens) e fomos cassar caminha pois amanhã seria dia de voltar ao Brasil... que saudade.







quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Décimo sétimo dia - Nos apaixonamos mais pelo Uruguai.


Acordamos e hoje sim vamos embora de Montevideo. Arumamos tudo na moto e graças a Deus o tempo estava sol... eheeh pegamos a estrada em direção ao norte e vamos em frente. Paisagem linda... praticamente ao lado do mar, só que sem a presença da serra como na rio-santos. Paramos pra comer um doces numa padaria na beira das estrada, que não teve foto mas ficou a delícia que eram os quitutes aqui vendidos. Mais um pocuo de estradas e chegamos à Punta Del Este... cara.. o lugar é fantástico. Sem igual. Realmente uma Miami da América latina. Tiramos vários fotos e é claro não compramos nada, já que uma garrafinha de água custava cerca de 5 reais. Fala sério. Seguimos viagem pelo litoral
Xiii. como não consegui o mapa do Uruguai no GPS, segui pelo de papel e não reparei que uma parte de uma rodovia seria estrada de chão. Enfim. Seguimos por uns 30 mim até achar novamente a rodovia. Pelo meu senso catográfico, tinha que ser aquela, até pq já era hora de almoço. Então. Paramos pra comer na beira da estrada e encontramos dois branquelos viajantes numa moto BMW. Saiu aquele “are you fron” e pra nossa surpresa a resposta foi “Deutsch” putz ao caras da Alemanha conhecendo a América e não falavam nada de português e nem de espanhol... boa sorte pra eles, que por gestos nos indicaram que ali não havia comida.
Seguimos viagem junto. Montei na moto e aqueci o motor para conseguir acompanhar uma BMW 600 em pista reta, teria que tocar muito bem. Putz!!! Pra minha decepção o cara não passava de 90km/w. fui com ele até um trevo e me despedi pra parar num restaurante. Hora de comer é a hora mais feliz eheheh. Comemos bem, nada de exótico, peixe e frango mesmo. E seguimos viagem. Agora a paisagem ficou chata novamente. Os campos gramíneos sem relevo, sem curvas e sem nada praticamente.
Chegamos em Punta Del Diablo no meio da tarde. O sol ainda raiava e fomos cassar hospedagem. Tudo muito lotado... até o camping. Enfim, conseguimos acampar num hostel. Pelo menos teríamos cozinha tranqüila e banheiro relativamente vazio. Ainda tinha um computador que nos serviu para ligar pra família.
Nos hospedamos, fizemos amizades e até fui bater uma bolinha com os argentinos. Quem me conhece sabe como jogo bola bem e dá pra imaginar que neste quesito eu não representei bem o país. Depois me recuperei...
A noite caiu e saímos pra cassar um caixa eletrônico e nos apaixonamos pela cidadezinha. Linda. Comemos uma pizza num bar que tocava música ao vivo e por fim voltamos para dormir. Tomamos um banho quente e caímos na barraca.
Apesar do calor diurno, à noite a temperatura cai muito, fez muito frio, mas dentro do suportável, mais um pouco iria realmente incomodar. Acho q foi no limite.

Décimo sexto dia... os problemas foram ótimos...





Acordamos... fizemos as malas corremos pro café e vamos seguir viagem. Fui buscar a moto no estacionamento, só agora lembrei que quando cheguei no Uruguai a corrente da moto estava pulando. Vou dar aquela ultima esticada pros cerca de 350 km até Chuí onde eu compro uma nova. Pra minha surpresa, o aperto da corrente estava no máximo, ou seja, a roda já estava no limite. Teria que tirar um elo da corrente, mas a coroa também estava no limite... na verdade, depois do limite. Fique com medo de não conseguir chegar no Rio Grande do sul e ficar no meio da estrada. Poderia dar como poderia não dar. Resolvi dar uma caçada nas lojas antes de pegar a estrada. Primeira dor de cabeça é descobrir que onde vende peças pra veículos de chama reposiciones. Então,  pra minha surpresa, a Yamaha no Uruguai era meio que uma marca importada. Fomos então pra loja de Yamaha, especializada em quadriciclos e Jet ski e toma-lhe meia hora pra explicar o que eu queria e ele ficar maravilhado com a moto que tinha injeção eletrônica. Mas enfim, ele me disse que não teria a relação pra ela. Só importando do Brasil, que demoraria cerca de uma semana. Então nos indicou uma loja especializada em engrenagens. Fomos até lá e o cara tinha um catálogo internacional de coroa... ou melhor, “plato”. Então descobriu o modelo da minha e é claro neh... não tinha na casa eheheh enfim, eu tinha q fazer alguma coisa então ele me mandou pra um mecânico que resolveria o meu problema... e lá fui eu com uma Coroa na mão pra ver se daria pra adaptar. Cheguei na oficina, fui bem recebido, pois já haviam falado da minha presença ehehh o cara desmontou e logo descobriu que não serviria, mas veio então com a solução. Disse que compraria um disco dentado virgem, sem furo no meio e colocaria um em cima do outro e faria no torneiro mecânico, todos os furos iguais. Tudo bem. Me mandou dar uma volta e voltar mais tarde. Pegamos um taxi e procuramos um novo hotel. Nos hospedamos e descansamos um pouco, enquanto fizemos um lanche rápido no Mcdonalds (de novo)
No final do dia a chuva apareceu e tinha q buscar a moto. Encarei ela e fui até a oficina. Um pouco difícil pra achar um táxi livre e quando achei o cara não entendia onde que queria ir. Desci e resolvi pegar outro. Este aceitou que eu fosse dizendo o caminho. Chegando lá, a motoca estava montada, prontinha e resolvida. Quase dei um beijo no cara. Paguei tudo. Deu uns 2000 pesos... cerca de 200 reais (o preço do Brasil) e voltei pro hotel. Guardei a moto o fomos dar mais uma volta pela cidade.
Andando pela cidade, vimos uma fonte cheia de cadeados. Quem colocasse o cadeado ali com o nome dos pombinhos ficaria pra sempre unido... dá pra imaginar que estava lotada. Pena q não tiramos foto. Na volta fomos a uma feira de artesanato e descobrimos um lindo bar. Fomos no hotel nos arrumar pra curtir a noite.
O bar tinha um estilo ótimo. Jogamos um boliche... super maneiro. Mais sinuca. Bebemos uma cerveja Patrícia que é muito boa. E fizemos amizade com um casal de Uruguaios que eram salva-vidas e nos indicaram a praia de Punta de Diablo. Disse para não irmos embora sem passar por lá. E como gostamos de camping. Lá seria ótimo. Depois de muitos goles, nos despedimos e fomos dormir feliz e contente... apesar do contra tempo. O dia foi ótimo.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Décimo quinto dia – Uruguai é maravilhoso.










Acordamos e café da manhã no hotel... finalmente um que tenha café. Quase perdemos por novamente não sabíamos do fuso horário. Estávamos comendo tranqüilo e o restaurante fechando. Esses relógios nos deixam doido...

Saímos, fomos à Cyber pra ligar pra família. Tudo na paz. Saudade de todos e vamos andar pela cidade. Muito bonita, não só a cidade, como as pessoas de lá. a beleza latina estava presente.

Como já são 15 dias fora de casa e está na hora de lavar as roupas novamente. (praticamente uma semana desde a ultima lavada). Começa a odisséia de caça de lavanderia e até que não foi difícil. E melhor ainda, eles ainda lavaram as minhas meias ehehhe as cuecas e calcinhas ficaram por nossa conta. Então hora de favelar o quarto do hotel. Abrimos a janela pro sol entrar, esticamos o de um lado para o outro o fio da lamparina da barraca de camping e fizemos de varal pras roupas intimas. lavamos no banheiro e prontinho. Eu queria ter visto a cara da arrumadeira quando entrou no quarto. Ainda bem que ela nem mexeu em nada.
Mas o melhor estava por vir, a hora do almoço. A comida uruguaia era bem melhor que a argentina. Ela tinha sabor. Valeu a pena. Ficamos até mais feliz. pena que a bebida é cara.

Fomos andar pela cidade, como havia cúpulas nas construções. Chegava a impressionar a quantidade delas. conhecemos a cidade antiga e fomos até a beira da praia. Conhecemos igrejas, e museus (tem muitos por aqui), então, até mesmo um senhor que vendia artesanato nos contou uma história sobre  o Candombe que é um ritmo musical afro-uruguaio. Batemos papo pelas ruas. Curtimos bastante e ouso dizer que até a casquinha de sorvete do Mcdonalds uruguaio é melhor que a  argentina. No final da tarde sentamos numa praça pra ver a noite chegar e nos preparar para o dia seguinte. descansamos e fomos de volta para o hotel, momento de colocar os relatos em dia, já havia algum tempo que estávamos atrasados com o diário de motociclista. Fomos dormir cedo e repor as energias por voltaríamos ao Brasil no próximo dia.

Décimo quarto dia. vamos em frente





Mais uma manha, a ultima argentina. Como de práxis, arrumamos as malar e pegamos a estrada. Muitas retas novamente e novamente a policia argentina nos parou, pelo menos desta vez foi tranqüilo. Foi o policial que nos alertou que a ponte para o Uruguai na cidade de Gualeguaychu estava fechada... mais uns 200 km para ir até a cidade de Colon isso significa cerca de  4 horas a mais de viagem para ir e voltar. Pra melhorar ainda tinha uma cidade chamada Concepcion Del Uruguai, que os argentinso abreviam como C. Uruguay, e é claro, me fez entrar na cidade errada. Mais um tempo perdido. Quando chegamos na cidade certa a fila de carros era quilométrica, o pessoal da fila falou que era cerca de 5 horas... quase chorei, e o pior é que estava na hora do almoço. Sorte que um cara de moto passou e nos falou que não precisava de ficar na fila. A vantagem da moto... atravessamos a fronteira rapidinho e quando chegamos ao Uruguai a receptividade foi 1000x melhor que a argentina, nos informaram de tudo, nos deram mapa, dicas e tal. Foi super tranqüilo. Adentramos ao território vizinho e as estradas mudaram um pouco, eram retas, porém menos cuidadas que as argentinas. Resolvemos seguir para Montevideo mesmo. E dá-lhe estrada...
Chegamos por volta das 9 da noite na cidade. Fiquei assustado inicialmente pois o local me lembrava muita a zona portuária do RJ de noite, estávamos sem mapa e sem GPS, sem hotel pré definido, a transmissão da moto começava a pular, sinal que a coroa já era, (aqueles 200 km a mais na argentina... grrrr....) mas vamos em frente. Respiramos fundo e entramos pelas ruas de Montevideo. Paramos a moto e fomos andar pra procurar um hotel. Até que foi tranqüilo, exceto pela parte que não tínhamos muitos pesos uruguaios, nem dólares e os bancos já estavam fechados. A sorte que o hotel que escolhemos aceitava real. Tudo que eu precisava. Uma boa cama, na verdade foi o melhor hotel que ficamos até agora. Deixamos a moto num estacionamento e fomos ver o quarto. Muito limpo, com um bom banheiro, tomei aquele banho de uns 30 min. E saí pra comer algo, fomos de um X-tudo maneiro e caímos na cama. Mesmo fazendo poucas coisas, o dia foi longo.



Acabei achando que nãos era vantagem atravessar de barco, mas creio q seria melhor. Com a fronteira fechada andamos muito mais, a moto consumia muito combustível (ainda não se é pelo tombo ou pela qualidade do combustível) mas gastei quase a mesma coisa e perdi muito tempo. Fica a experiência pra próxima.