segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Décimo quarto dia. vamos em frente





Mais uma manha, a ultima argentina. Como de práxis, arrumamos as malar e pegamos a estrada. Muitas retas novamente e novamente a policia argentina nos parou, pelo menos desta vez foi tranqüilo. Foi o policial que nos alertou que a ponte para o Uruguai na cidade de Gualeguaychu estava fechada... mais uns 200 km para ir até a cidade de Colon isso significa cerca de  4 horas a mais de viagem para ir e voltar. Pra melhorar ainda tinha uma cidade chamada Concepcion Del Uruguai, que os argentinso abreviam como C. Uruguay, e é claro, me fez entrar na cidade errada. Mais um tempo perdido. Quando chegamos na cidade certa a fila de carros era quilométrica, o pessoal da fila falou que era cerca de 5 horas... quase chorei, e o pior é que estava na hora do almoço. Sorte que um cara de moto passou e nos falou que não precisava de ficar na fila. A vantagem da moto... atravessamos a fronteira rapidinho e quando chegamos ao Uruguai a receptividade foi 1000x melhor que a argentina, nos informaram de tudo, nos deram mapa, dicas e tal. Foi super tranqüilo. Adentramos ao território vizinho e as estradas mudaram um pouco, eram retas, porém menos cuidadas que as argentinas. Resolvemos seguir para Montevideo mesmo. E dá-lhe estrada...
Chegamos por volta das 9 da noite na cidade. Fiquei assustado inicialmente pois o local me lembrava muita a zona portuária do RJ de noite, estávamos sem mapa e sem GPS, sem hotel pré definido, a transmissão da moto começava a pular, sinal que a coroa já era, (aqueles 200 km a mais na argentina... grrrr....) mas vamos em frente. Respiramos fundo e entramos pelas ruas de Montevideo. Paramos a moto e fomos andar pra procurar um hotel. Até que foi tranqüilo, exceto pela parte que não tínhamos muitos pesos uruguaios, nem dólares e os bancos já estavam fechados. A sorte que o hotel que escolhemos aceitava real. Tudo que eu precisava. Uma boa cama, na verdade foi o melhor hotel que ficamos até agora. Deixamos a moto num estacionamento e fomos ver o quarto. Muito limpo, com um bom banheiro, tomei aquele banho de uns 30 min. E saí pra comer algo, fomos de um X-tudo maneiro e caímos na cama. Mesmo fazendo poucas coisas, o dia foi longo.



Acabei achando que nãos era vantagem atravessar de barco, mas creio q seria melhor. Com a fronteira fechada andamos muito mais, a moto consumia muito combustível (ainda não se é pelo tombo ou pela qualidade do combustível) mas gastei quase a mesma coisa e perdi muito tempo. Fica a experiência pra próxima.

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