quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Décimo sexto dia... os problemas foram ótimos...





Acordamos... fizemos as malas corremos pro café e vamos seguir viagem. Fui buscar a moto no estacionamento, só agora lembrei que quando cheguei no Uruguai a corrente da moto estava pulando. Vou dar aquela ultima esticada pros cerca de 350 km até Chuí onde eu compro uma nova. Pra minha surpresa, o aperto da corrente estava no máximo, ou seja, a roda já estava no limite. Teria que tirar um elo da corrente, mas a coroa também estava no limite... na verdade, depois do limite. Fique com medo de não conseguir chegar no Rio Grande do sul e ficar no meio da estrada. Poderia dar como poderia não dar. Resolvi dar uma caçada nas lojas antes de pegar a estrada. Primeira dor de cabeça é descobrir que onde vende peças pra veículos de chama reposiciones. Então,  pra minha surpresa, a Yamaha no Uruguai era meio que uma marca importada. Fomos então pra loja de Yamaha, especializada em quadriciclos e Jet ski e toma-lhe meia hora pra explicar o que eu queria e ele ficar maravilhado com a moto que tinha injeção eletrônica. Mas enfim, ele me disse que não teria a relação pra ela. Só importando do Brasil, que demoraria cerca de uma semana. Então nos indicou uma loja especializada em engrenagens. Fomos até lá e o cara tinha um catálogo internacional de coroa... ou melhor, “plato”. Então descobriu o modelo da minha e é claro neh... não tinha na casa eheheh enfim, eu tinha q fazer alguma coisa então ele me mandou pra um mecânico que resolveria o meu problema... e lá fui eu com uma Coroa na mão pra ver se daria pra adaptar. Cheguei na oficina, fui bem recebido, pois já haviam falado da minha presença ehehh o cara desmontou e logo descobriu que não serviria, mas veio então com a solução. Disse que compraria um disco dentado virgem, sem furo no meio e colocaria um em cima do outro e faria no torneiro mecânico, todos os furos iguais. Tudo bem. Me mandou dar uma volta e voltar mais tarde. Pegamos um taxi e procuramos um novo hotel. Nos hospedamos e descansamos um pouco, enquanto fizemos um lanche rápido no Mcdonalds (de novo)
No final do dia a chuva apareceu e tinha q buscar a moto. Encarei ela e fui até a oficina. Um pouco difícil pra achar um táxi livre e quando achei o cara não entendia onde que queria ir. Desci e resolvi pegar outro. Este aceitou que eu fosse dizendo o caminho. Chegando lá, a motoca estava montada, prontinha e resolvida. Quase dei um beijo no cara. Paguei tudo. Deu uns 2000 pesos... cerca de 200 reais (o preço do Brasil) e voltei pro hotel. Guardei a moto o fomos dar mais uma volta pela cidade.
Andando pela cidade, vimos uma fonte cheia de cadeados. Quem colocasse o cadeado ali com o nome dos pombinhos ficaria pra sempre unido... dá pra imaginar que estava lotada. Pena q não tiramos foto. Na volta fomos a uma feira de artesanato e descobrimos um lindo bar. Fomos no hotel nos arrumar pra curtir a noite.
O bar tinha um estilo ótimo. Jogamos um boliche... super maneiro. Mais sinuca. Bebemos uma cerveja Patrícia que é muito boa. E fizemos amizade com um casal de Uruguaios que eram salva-vidas e nos indicaram a praia de Punta de Diablo. Disse para não irmos embora sem passar por lá. E como gostamos de camping. Lá seria ótimo. Depois de muitos goles, nos despedimos e fomos dormir feliz e contente... apesar do contra tempo. O dia foi ótimo.

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