terça-feira, 19 de outubro de 2010

Décimo nono dia – Brasil, meu Brasil brasileiro...


Décimo nono dia – Brasil, meu Brasil brasileiro...

Acordamos e começamos a levantar acampamento. Enquanto acertávamos as contas da hospedagem, quem nos aparece, os alemães... caraca!!! o recebemos com um monte de gritos e zueira, eles se amarraram e foram se hospedar. Pausa pra dizer que eles estavam reclamando do preço do camping, 150 pesos, o equivalente a R$ 15. fala sério depois quem ganha em Euro tem a vida boa... sei lá...
Por fim eles se convenceram a ficar por lá e fomos trocar algumas idéias, aí descobrimos q ele falava um pouco de francês, e ela até que falava bem inglês. Assim iniciamos o nosso papo, falando “portuglêsmãocês”(uma mistura de português, inglês, espanhol, alemão e francês. alemão praticamente nada) tentei perguntar a ele como se falava "eu não sei falar alemão" em alemão e ele só ria e dizia "ja"  heheh nos comunicamos, falamos das viagens, das motos, trocamos idéias e tal. Muito gente boa, Frank & Andrea nos contaram q estavam de férias por um ano pelaa Américaa, mandaram a moto de navio e vieram depois de avião. se não me engano iriam até o México... vejam mais no site deles http://www.frankyandrea.de ou então já traduzido pelo Google já que entendemos nada de alemão http://translate.google.com.br/translate?u=http%3A%2F%2Fwww.frankyandrea.de&sl=de&tl=pt&hl=&ie=UTF-8

Depois de bastante papo descobri que ele andava devagar para economizar combustível, isso explica o motivo de ter deixado ele pra trás ehehe. Assim nos despedimos, arrumei a moto e parti, tirei umas fotos na entrada da cidade, passei por alguns mochileiros pedindo carona (só se fosse na roda) e seguimos pela estrada até finalmente chegar no Chuí. Que delícia!!!

É inexplicável, mas quando vc passa pela placa de bem vindo ao Brasil te dá uma sensação deliciosa, um aconchego, sei lá, inexplicável mesmo. Paramos, tiramos algumas fotos, cantamos o hino naciona, nos abraçamos nos beijamos na beira da estrada igual dois idiotas. Só quem passou por isso sabe do que eu falo. Seguimos até um posto de combustível. Paramos e vimos umas placas de prato feito. Que delícia, batemos um pratão de comida e finalmente, depois de uns 15 dias, comemos feijão preto. Matamos a vontade, passamos para frente os últimos Pesos Uruguaios que ainda restavam, enchemos o tanque e fomos em frente. estava doido pra ver se o consumo da moto finalmente voltava ao normal, já que desde a entrada na argentina a moto consumia muito...

Seguimos, passamos pela aduana e ninguém nos parou. Melhor... seguimos e logo logo o resultado do almoço chegaria na saída e pra quem conhece a estrada sabe que nos pampas sulinos são meio sem nada neh. Logo a vontade apertou e nenhum posto passou... nos restou parar no acostamento e fertilizar a natureza... fala sério... é orgânico mesmo, nem chega a ser poluição.
Depois de recomposto seguimos viagem. Passamos pela reserva ecológica que não me recordo o nome e vimos muitos animais e mais alguns mortos eheheh logo o combustível estava na reserva novamente e me preocupei, sinal de que o consumo da moto continuava grande.

Chegamos em Pelotas e resolvemos dormir por lá. Rodamos um pouco e achamos um hotel maneiro, nos hospedamos e fomos dar uma volta pela cidade. Ainda rolava um sambinha no bloco pré carnavalesco e pra nossa surpresa a escola de samba tinha o uniforme meio Lilás ou rosa mesmo. Pow fala sério, os caras de Pelotas já possuem uma boa fama e ainda dão esse mole. Putz. Fomos dormir ao som da TV brasileira. Que bom voltar a falar e ouvir português.

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