quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Vigésimo segundo dia. De volta pro litoral.


Mais um vez acordamos, fizemos as malas e seguimos viagem. Ao sair do Hostel, na segunda feira a cidade de Canela estava cheio de Guardas pronto pra multarem. E pra minha surpresa, o primeiro deles me alertou que eu estava com a viseira do capacete aberta. Putz. A industria da multa deve funcionar muito bem hem aqui eheheh. Segui pela cidade com muuuuuuuuito cuidado com cada passo dos pedestres ao atravessarem a rua. Finalmente saímos da cidade e seguimos pra descer a serra em direção a sei lá onde que não havia nada nem ninguém no caminho, depois de uns 2 km errados achamos um viva alma q nos indicou o caminho certo. Estranhamento a rodovia não estava no GPS e logo logo eu descobri o motivo. Sem a menor explicação o asfalto acabou e ficamos numa estrada de chão. Deus onde eu me meti! Engraçado que quando isso aconteceu no Uruguai não me preocupei, mas agora fiquei tenso. Sei lá. Antes me indicaram seguir por aquele caminho, agora eu cheguei indo pra onde o nariz aponta, e o GPS serviu pra me dizer a direção, como se fosse uma trilha, mas será se chegaria na rodovia desejada???
Ainda bem que foi só por uns 5 km e o asfalto voltou e logo nos acontece o inesperado... do nada atravesso um enxame de abelhas, algumas espatifaram no capacete, outras na bolha, mais algumas na minha jaqueta e é lógico, tinha que sobrar uma na perna da Tati, e o pior, ferroou ela. Quando ela me cutucou parei a moto na hora e ela já desceu pulando de dor, o ferrão ainda estava sobre a calça jeans, mas ainda pegou na coxa dela. E a bichinha pulava de dor e é claro tirou a calça pra espremer o veneno. Isso mesmo, na beira da estrada... nem um barranquinho pra descer não tinha. A sorte foi o spray repelente, que joguei na perna dela e o gelado aliviava a dor. Espremi um pouco e a dor aliviou parcialmente, colocamos a roupa (ainda bem que não passou ninguém) e seguimos em frente. Paramos num restaurante e vimos q estava tudo bem. Preferimos não procurar atendimento médico e seguir viagem.
Começamos a descer a serra e novamente a paisagem foi muito bela. Chegando ao litoral almoçamos, e agora quem apareceu foram as obras e os buracos, a velocidade média caiu bastante, o que me preocupava, pois tinha q chegar no camping em Balneário Camboriu e ainda faltava muito.
Sei lá em que cidade tinha muitas lojas vendendo couro. Como estávamos sem capa de chuva devido ao tombo na argentina, resolvemos parar numa lojas dessas pra dar uma olhada e pra nossa surpresa conseguimos comprar uma calca de motociclista feminia a 50 pilas... putz era a ultima peça e certamente não sairia por menos de 200. aproveitei e comprei uma pra mim também e seguimos viagem com um pouco mais de bagagem ehehe.


Demos uma parada e resolvemos recalcular nossa viagem, já ficava tarde e o GPS ainda marcava mais de 200 km pra Balneário. Paramos numa lan house e vimos que ir pra Floripa nos seria uma ótima opção. Achamos alguns camping e seguimos viagem novamente, entramos pra ilha e seguimos em diante e pra nossa surpresa Floripa era incrivelmente linda. Paramos no primeiro camping e não havia ninguém pra nos atender. Seguimos para um segundo da mesma rua e este sim era imenso e tinha uma estrutura ótima. Nos acomodamos, montamos a barraca e fizemos amizade com um paulista doido eheh. Fizemos uma boquinha juntos com os novos amigos e por incrível que pareça, eles comia muitas saladas, mas com um quilo de tempero... ou seja, o que economizavam de calorias na salda ganhavam em dobro no tempero. Fomos dormir e caímos na barraca a cidade prometia e o dia seguinte deveria ser ótimo. Pena que o tempo ameaçava chuva. Mas vamos ver no que dá.





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