quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Subindo a montanha

Dia 06/jan

Escrito por ELE

Desde o inicio da viagem, imaginei que a Cordilheira seria uma série de montanhas imponentes que de longe já apareceria marcando sempre sua posição no horizonte, mas depois de 700 km no chaco não via nada.
Depois de 1 hora de estrada e um pouco de desespero por ter que andar quase no limite do combustível, finalmente a montanha aparecia no horizonte. A senação foi ótima. O primeiro objetivo estava adiante. A estrada seguiu tranquila a logo estávamos a 100 metros de altitude. Paramos num posto na entrada de Salta e estudamos o roteiro do dia. Habia um painel no posto que nos ajudou. A tati seguiu pilotando até a entrada de Jujuy. Achamos um restaurante e comemos uma boa carne,
Estava louco pra seguir viagem, queria ver a cordilheira do alto.
Paramos para algumas fotos e eu fiquei louco com os vales fluviais secos, tirei umas fotos para pedir aos professores algumas explicações. Subi na moto e pulei para mais de 2000m.
Já percebia um frio no ar e outro na espinha. A montanha já parecia imponente, linda e logo percebi que um sonho se realizava. Para em Purmamarca, uma cidade pacata e bem turísticas, tiramos algumas fotos, batemos papo e subimos na moto. Logo a subida chegou,. Algumas fotos até as nuvens aparecerem e fomos aos 4000m e descemos no meio da neblina. Logo o frio nos acompanhava chagmos ao Salar Grande, lindo, infinito e assustador, tirei algumas fotos em meio ao vento que nos amendrotava. Pois adiante podia ver a chuva caindo. Subi na moto e segui viagem, mas a chuva foi rápida. Diferente do frio. Logo que chegamos a Susques, quase à noite, no primeiro hotel, conhecemos uns viajantes, mas não havia vaga. Deixei a Tati e fui procurar outro hotel. Um homem me parou de carro pela rua e me ofereceu hospedagem. Fui buscar a Tati, mudamos de roupa e até então estava bem. A tati e com frio e eu relativamente bem, tomei uns goles de vinho e ao descarregar a moto comecei a cansar, logo estava na cama com dor de cabeça. Mudei de roupa para tentar ir na festinha da igreja. No caminho começou a chover e quando voltamos, o cansaço apareceu. Acabamos voltando uma quadra de carona, caí na cama e apaguei morrendo de dor de cabeça e com falta de ar.

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