terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

1º dia – Sexta feira 06/01/2017 – Do Rio até Itaúnas no Espírito Santos


Acordamos ainda na madrugada e nos jogamos pra dentro do carro. Como tudo já dormiu arrumado, foi só conferir o aperto das bikes e cair na estrada. Saímos de Angra dos Reis as 6 da manha com dia raiando e resolvemos seguir por cima da serra ao invés de atravessar a capital fluminense e evitar assim, o transito que leva à Região dos Lagos.

Seguimos até Lídice onde tomamos café e começamos a lembrar do que esquecemos... não pegamos um pouco de dinheiro em espécie, mas resolvemos esse problema passando no banco, esquecemos de ativar o alarme da casa, mas com cachorros e câmeras, achamos que dava pra deixar e por fim o navegador de GPS tb ficou em casa, mas com o WAZE e o GOOGLE MAPS no celular, resolvemos seguir viagem mesmo assim e fomos bela Rodovia do aço em direção à Salvador. Pegamos um pouco de trânsito devido às obras na rodovia em Três Rios e chegamos tarde em Além Paraíba onde paramos pra almoçar. Não sei se foi a ansiedade ou realmente a comida demorou, mas não estava muito boa... porém matou nossa fome. A moqueca de Dourado  não estava excelente, mas forrou.

Caímos novamente na estrada e agora o fluxo melhorou um pouco e começamos a ganhar tempo na viagem. Porém resolvi não seguir pela BR 166 em direção à Bahia e desci a serra para seguir pela BR 101 no Litoral. Em Itaperuna as estradas não foram tão favoráveis e novamente foi um pouco lento por buracos na via e por passar dentro de cidadezinhas até chegar na BR 101 onde o fluxo flui, mas na velocidade dos caminhões já que os pontos de ultrapassagens são poucos e logo que se consegue, já tem outra carreta na frente.

Contornamos a capital capixaba e seguimos na BR 101 até o anoitecer onde paramos pra lanchar a ainda faltavam uns 250 km. Tomamos coragem e resolvemos seguir viagem e a estrada melhorou muito. Com mais retas e o fluxo muito melhor, as ultrapassagem facilitaram e a velocidade média melhorou muito.

Chegando em Conceição da barra, ainda andamos uns 20 minutos numa estrada excelente e vazia até chegarmos nos últimos 20 km que eram sem pavimentação. Se fosse só a falta do asfalto tudo bem, porém com o vento que é constante na região a estrada desenvolve pequenas ondulações, que os moradores chamam de costela, tornando o desenvolvimento de velocidade quase impossível. Aceitamos que andaríamos a 20 por hora e levamos quase uma hora pra chegar na cidade.


Logo na entrada tinha uma pessoa pra nos dar informação da Pousada que ficamos que se chama Ponta de Areias, porém ninguém conhece o nome da pousada, só o proprietário super simpático chamado “Bichão”. Passamos pela praça, nos hospedamos e ainda fomos dar uma volta na cidade. Apreciamos o visual com o céu limpo e a lua crescendo e ainda comemos um pastel na praça, mas logo fomos nos deitar e descansar que o dia seguinte prometia.
Muita estrada


Restaurante do Almoço... condiz ao nome


Esse caminhoneiro e dos nossos

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