Acordamos ainda na madrugada e
nos jogamos pra dentro do carro. Como tudo já dormiu arrumado, foi só conferir
o aperto das bikes e cair na estrada. Saímos de Angra dos Reis as 6 da manha
com dia raiando e resolvemos seguir por cima da serra ao invés de atravessar a
capital fluminense e evitar assim, o transito que leva à Região dos Lagos.
Seguimos até Lídice onde tomamos
café e começamos a lembrar do que esquecemos... não pegamos um pouco de
dinheiro em espécie, mas resolvemos esse problema passando no banco, esquecemos
de ativar o alarme da casa, mas com cachorros e câmeras, achamos que dava pra
deixar e por fim o navegador de GPS tb ficou em casa, mas com o WAZE e o GOOGLE
MAPS no celular, resolvemos seguir viagem mesmo assim e fomos bela Rodovia do
aço em direção à Salvador. Pegamos um pouco de trânsito devido às obras na rodovia
em Três Rios
e chegamos tarde em Além
Paraíba onde paramos pra almoçar. Não sei se foi a ansiedade
ou realmente a comida demorou, mas não estava muito boa... porém matou nossa
fome. A moqueca de Dourado não estava
excelente, mas forrou.
Caímos novamente na estrada e
agora o fluxo melhorou um pouco e começamos a ganhar tempo na viagem. Porém
resolvi não seguir pela BR 166 em direção à Bahia e desci a serra para seguir
pela BR 101 no Litoral. Em Itaperuna as estradas não foram tão favoráveis e
novamente foi um pouco lento por buracos na via e por passar dentro de
cidadezinhas até chegar na BR 101 onde o fluxo flui, mas na velocidade dos caminhões
já que os pontos de ultrapassagens são poucos e logo que se consegue, já tem
outra carreta na frente.
Contornamos a capital capixaba e
seguimos na BR 101 até o anoitecer onde paramos pra lanchar a ainda faltavam
uns 250 km. Tomamos coragem e resolvemos seguir viagem e a estrada melhorou
muito. Com mais retas e o fluxo muito melhor, as ultrapassagem facilitaram e a
velocidade média melhorou muito.
Chegando em Conceição da barra,
ainda andamos uns 20 minutos numa estrada excelente e vazia até chegarmos nos
últimos 20 km que eram sem pavimentação. Se fosse só a falta do asfalto tudo
bem, porém com o vento que é constante na região a estrada desenvolve pequenas
ondulações, que os moradores chamam de costela, tornando o desenvolvimento de
velocidade quase impossível. Aceitamos que andaríamos a 20 por hora e levamos
quase uma hora pra chegar na cidade.
Logo na entrada tinha uma pessoa
pra nos dar informação da Pousada que ficamos que se chama Ponta de Areias,
porém ninguém conhece o nome da pousada, só o proprietário super simpático
chamado “Bichão”. Passamos pela praça, nos hospedamos e ainda fomos dar uma
volta na cidade. Apreciamos o visual com o céu limpo e a lua crescendo e ainda
comemos um pastel na praça, mas logo fomos nos deitar e descansar que o dia
seguinte prometia.
Muita estrada |
Restaurante do Almoço... condiz ao nome |
Esse caminhoneiro e dos nossos |
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