segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

Planejamento da nossa Expedição Brasil Central

Expedição Brasil Central!

Escolher o roteiro da viagem é sempre uma ação meticulosa onde cada detalhe deve ser levado em consideração. Dinheiro, tempo, alcance do veículo (se for por via terrestre ,dentre outros, devem ser levados bem a sério.

Com toda essa ideia na mão, resolvi me aventurar em alguma chapada brasileira. A escolhida foi a Chapa Diamantina, na Bahia, porém. Depois da volta de Machu Pitchu pelo Acre, passar 8 dias só pilotando não é uma boa opção. Acaba se tornando maçante. Desta forma, roteiros dever ser escolhidos ao longo do caminho, 2 dias fica sendo o limite pra dirigir, mais do que isso, corre-se o risco da viagem se tornar desagradável. Amo dirigir, mas fazer só isso por 8 dias seguidos foi demais pra mim.

Assim escolhemos parar no primeiro dia de viagem numa cidade indicada por uma amiga que toca numa banda de forró. Itaúnas, no Espírito Santo, é considerada a cidade do ritmo “rastapé”. Definições  a parte, dois dias foram deixados para se conhecer melhor o local.
A segunda parada seria alguma cidade no litoral baiano que ficasse intermediário entre a chapada diamantina e o ponto da ultima parada. Ilheus estava numa localização geográfica ideal, mas pela pouca oferta de hospedagem disponível, acabei planejando mais 100 km pra frente e ficando em Itacaré / BA por uma noite e depois seguindo para a cidade de Lençóis, que serve de QG para a Chapada Diamantina.

De brinde, seguiria até o parque do Jalapão, no Tocantins, onde conheceria os tão encantadores fervedouros e de lá traçaria um roteiro de volta passando por caldas novas em Goiás e alguma cidade aconchegante no interior mineiro, fazendo assim, um roteiro circular para não entediar num caminho repetido.

Roteiro pronto, era hora de arrumas as malas. Nosso atual possante era um Hyndai HB 20 1.6 hatch, resolvemos não ir de moto pelo calor, conforto e por nos acharmos mais seguros dentro de um carro para atravessar imensidões na região nordeste, inclusive em terrenos não pavimentados onde em caso de chuva e areia, certamente a moto iria conhecer o chão.

Levamos roupas de verão, umazinha pra frio (vai que acontece) além de todos os apetrechos para se enfiar no mato. GPS, celulares e carregadores, repelentes, kit de primeiros socorros e nossa fiel barraquinha de camping, que acompanha colchão inflável e roupas de cama.

Em relação à hospedagem tivemos um grande dilema, acampar ou se hospedar? Com os preços dos campings cada vez mais altos (já chegamos a pagar 140 reais pro casal no carnaval de Porto Seguro) resolvemos pesquisar os preços de albergues e de quartos familiares nas casas das pessoas. E por uma diferença que por vezes não chegava a vinte reais, ficar na casa das pessoas se mostrou uma alternativa bem interessante e econômica, economizando o trabalho de montar e desmontar a barraca. Comidas, lanchinhos e bebidas para a estrada tb foram muito bem vindos na bagagem.

Pra diferenciar, resolvemos colocar o suporte das bicicletas no porta-malas do carro pra levar conosco as magrelas e poder dar um passeio mais alternativo e também beber um pouco mais relaxado de noite...


Tudo ponto, agora só partir...
Roteiro planejado no Google Maps

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