Expedição Brasil Central!
Escolher o roteiro da viagem é sempre uma ação meticulosa
onde cada detalhe deve ser levado em consideração. Dinheiro ,
tempo, alcance do veículo (se for por via terrestre ,dentre outros, devem ser
levados bem a sério.
Com toda essa ideia na mão, resolvi me aventurar em alguma
chapada brasileira. A escolhida foi a Chapa Diamantina, na Bahia, porém. Depois
da volta de Machu Pitchu pelo Acre, passar 8 dias só pilotando não é uma boa
opção. Acaba se tornando maçante. Desta forma, roteiros dever ser escolhidos ao
longo do caminho, 2 dias fica sendo o limite pra dirigir, mais do que isso,
corre-se o risco da viagem se tornar desagradável. Amo dirigir, mas fazer só
isso por 8 dias seguidos foi demais pra mim.
Assim escolhemos parar no primeiro dia de viagem numa cidade
indicada por uma amiga que toca numa banda de forró. Itaúnas, no Espírito
Santo, é considerada a cidade do ritmo “rastapé”. Definições a parte, dois dias foram deixados para se
conhecer melhor o local.
A segunda parada seria alguma cidade no litoral baiano que
ficasse intermediário entre a chapada diamantina e o ponto da ultima parada.
Ilheus estava numa localização geográfica ideal, mas pela pouca oferta de
hospedagem disponível, acabei planejando mais 100 km pra frente e ficando em
Itacaré / BA por uma noite e depois seguindo para a cidade de Lençóis, que
serve de QG para a Chapada Diamantina.
De brinde, seguiria até o parque
do Jalapão, no Tocantins, onde conheceria os tão encantadores fervedouros e de
lá traçaria um roteiro de volta passando por caldas novas em Goiás e alguma
cidade aconchegante no interior mineiro, fazendo assim, um roteiro circular
para não entediar num caminho repetido.
Roteiro pronto, era hora de
arrumas as malas. Nosso atual possante era um Hyndai HB 20 1.6 hatch,
resolvemos não ir de moto pelo calor, conforto e por nos acharmos mais seguros
dentro de um carro para atravessar imensidões na região nordeste, inclusive em
terrenos não pavimentados onde em caso de chuva e areia, certamente a moto iria
conhecer o chão.
Levamos roupas de verão, umazinha
pra frio (vai que acontece) além de todos os apetrechos para se enfiar no mato.
GPS, celulares e carregadores, repelentes, kit de primeiros socorros e nossa
fiel barraquinha de camping, que acompanha colchão inflável e roupas de cama.
Em relação à hospedagem tivemos
um grande dilema, acampar ou se hospedar? Com os preços dos campings cada vez
mais altos (já chegamos a pagar 140 reais pro casal no carnaval de Porto Seguro)
resolvemos pesquisar os preços de albergues e de quartos familiares nas casas
das pessoas. E por uma diferença que por vezes não chegava a vinte reais, ficar
na casa das pessoas se mostrou uma alternativa bem interessante e econômica,
economizando o trabalho de montar e desmontar a barraca. Comidas, lanchinhos e
bebidas para a estrada tb foram muito bem vindos na bagagem.
Pra diferenciar, resolvemos
colocar o suporte das bicicletas no porta-malas do carro pra levar conosco as magrelas e
poder dar um passeio mais alternativo e também beber um pouco mais relaxado de
noite...
Tudo ponto, agora só partir...
Roteiro planejado no Google Maps |
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