quarta-feira, 14 de abril de 2010

Sétimo dia, passou uma semana e começamos a falar espanhol...

 Por Tatiana



Saímos de Foz do Iguaçu, esquecemos de esvaziar o cartão de memória da câmera, na verdade não achamos lan house aberta, visto que era domingo. Seguimos para a aduana argentina, até que não foi tão burocrática, tirando o fato de falarem tudo em espanhol e não explicarem exatamente onde temos que ir. Apresentamos os documentos, depois fomos pegar a autorização de permanência em território argentino. Detalhe, nem conferiram nossas bagagens, ainda bem, porque já pensou em ter que desarmar nossa mala da moto!?. Por sorte na aduana tinha uma lan House, que agora é Ciber e podemos esvaziar a câmera para tirar mais fotos no caminho.

Entramos em território dos hermanos e fomos logo encher o tanque da moto, combustível mais barato... tudo de bom (nem tanto). Passamos por Puerto Iguazu, que já havíamos conhecidos, entramos na “ruta 12” com destino a posadas, na província de Missiones, durante o caminho vimos muitos campos alagados e rios bem cheios, conseqüência das fortes chuvas no Brasil que deságuam no rio Paraná. Por isso achamos que não acharíamos camping. Fizemos uma parada no primeiro posto de pedágio e fomos comer numa loja dentro do posto de gasolina, enquanto eu fui no banheiro, o Bi conheceu um caminhoneiro brasileiro e carioca, ajudou o cara, porque ia passar no pedágio e não tinha dinheiro argentino, aí o Fabi fez um câmbio para ele.

Continuamos a viagem. A próxima parada foi na cidade de Guarupé, num posto de gasolina também. E lá conversamos com uma argentina chamada Mariana, muito simpática. Depois seguimos em paz na estrada. Porém, tomamos um baita susto, caímos na estrada, nós e a moto, nossa bunda virou um carrinho de rolimã. Fomos deslizando no asfalto, assim como a moto. Mas, graças a Deus, não passava nenhum carro, nem de um lado, nem de outro. E nós e a moto ficamos inteiros. Apenas, rasgou minha roupa de chuva e o Fabi o seu protetor de sapato. E mais uma vez, minha botinha linda salvou meu pezinho. Com o susto, paramos um pouco e pedi água na casa de uma família simples que morava à beira da estrada. Pessoas simples que foram muito atenciosas e ficaram muito preocupados conosco. Aproveitando o corpo quente, seguimos viagem. Paramos nas ruínas jesuíticas de Loretto, mas só para nos informar de quando custava a visita. Preferimos continuar a viagem, chegamos em Posadas e achamos um camping muito bom. Conhecemos um argentino que conversou e nos deu dicas sobre as cidades que ainda iremos. Depois fomos lanchar e chegamos numa “hamburgueseria” de um bairro simples e pobre(quase todos os bairros nos parecem simples), mas foi muito divertido. Conversamos com um casal de jovens que tinham uma filhinha linda e com um outro rapaz mais jovem que estava junto. A primeira música que ouvimos na lanchonete foi: É O AMOR, morango do nordeste, pode crer, os hermanos adoram as músicas brasileiras, comemos, conversamos, sorrimos e voltamos para dormir são e salvos!


Um comentário:

  1. Estou acompanhando essa viajem aventura, e me preparando para uma não tão aventura assim. Pretendo algo como a que estão planejando para 2011. Para me ajudar nisso, todas as informações são úteis, inclusive o motivo da queda de vocês. Um abraço!

    ResponderExcluir